sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fases...

Vinte e poucos anos...
Adolescência Baby Debora

Hoje eu passei boa parte da manhã vasculhando fotos antigas que meu irmão escaneou p/ mim antes de mudar p/ cá. Não quis trazer as fotos em papel, pertecem à família, têm que fica lá em casa no Rio Rever estas fotos foi uma viagem! Ontem eu comecei a procurar o cd das fotos antigas pq queria mudar a cara do head aqui do blog e queria alguma foto antiga minha...daí hoje pela manhã continuei vendo as antiguidades. Tantas lembranças boas e tristes, momentos de várias fases da minha vida, amigos que continuam cada vez mais amigos, alguns que infelizmente deixaram de ser amigos...assim é a vida. Assim é o tempo. Passa rápido e a gente nem sempre dá conta.
~*~*~*~*~*

Quando eu era bebê era gordinha. Quando comecei a crescer um pouquinho fui ficando extremamente magrinha, tanto eu quanto meu irmão e nossos pais fizeram de tudo p/ que engordássemos um pouquinho.Daí começou nossa longa história com vitaminas e eu tomei até mesmo remédios para engordar. Nunca, nada funcionou. Diziam: "quando ficar adolescente muda"...depois: "quando ficar adulta"...e lá se vão os anos e nada de engordar de verdade. Eu e meu irmão tivemos todos os tipos de apelidos por longos anos. Incomodava, claro, mas tb nunca me impediu de viver, de fazer as coisas que queria e gostava. Ia à praia sim, usava biquini e embora tivesse certa vergonha, encarava a situação. A pior fase mesmo foi no final da adolescência quando comecei a gostar de um menino e queria ser linda e maravilhosa para que ele tb gostasse de mim. Aí naquela fase nada parecia ficar bem, nada era bom o suficiente. Bem, resumindo, o tal menino nunca gostou de mim e tive que esquecê-lo. Daí voltei a ficar menos exigente comigo mesma. ;-)

Na fase do tal menino que eu gostava, cheguei a fazer dieta para engordar comendo pão doce aos montes...*risos* ! Enjoei de pão doce e não engordei nem 1 kg.
Acho que o problema comigo e meu irmão (seria mesmo um problema?!?) era a respeito de nosso metabolismo, que sempre foi ultra rápido. Esse era o motivo. Vindo aqui p/ os EUA isso se modificou um pouquinho, ganhei uns quilinhos que nunca antes na vida havia tido, na fase mais crítica de adaptação. Mas já sumiram. Cá estou eu, magrelinha outra vez. Agora já não importa mais! Na verdade, depois que perdi a audição do lado direito passei a dar valor a coisas muito, muito mais importantes. É legal se sentir bem com o espelho, claro, mas, não fundamental, em absoluto. Eu dou graças a Deus que ainda tenho audição do lado esquerdo, ou seja, ainda ouço, enxergo e etc e tal. A gente realmente não pensa muito no quanto isso é importante e especial - só quando perde. Acho que mesmo quando se perde não pode e nem tem que se sentir limitado. Viver neste mundo em si já é uma luta tão grande, já significa enfrentar tantas barreiras, tantas lutas e...também muitas alegrias. Quando a gente se sente bem por dentro tudo mais fica também mais fácil. É assim que deve ser! Bem, essa é minha opinião.

Bom final de semana p/ todos!

Um comentário:

Cristina. disse...

Ola, amiga,

Faz muito tempo que nao passo por aqui. Agora estava lendo alguns dos seus posts. Vc nao mudou muito nao do tempo de menina! Qual eh o segredo? risos

Beijao pra vc e bom domingo,
Cris.

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