1)Sou uma saudosista de carteirinha. Ainda por cima tenho memória boa e fico lembrando do passado com frequência. Tenho uns diários antigos pra ajudar, claro...
Gosto de tudo relativo ao passado.Adoro Audrey Hepburn, Debbie Reynolds, etc. Filmes, livros, músicas e moda também. Tenho 2 vestidos estilo anos 50, adoro!
Pesquiso tudo sobre o Rio antigo e quero saber mais e mais. Tenho vários livros sobre o assunto e na minha monografia de final de curso na Faculdade eu escrevi sobre o assunto. O trabalho tem mais de 130 páginas e acho que foi a melhor coisa que já escrevi até hoje!
2)Síndrome do patinho feio, da Ugly Betty *risos*.
Começou na 5a série, eu tinha 11 onze. Uma menina da turma, na aula de ginástica, me disse que as minhas pernas eram tao finas que poderiam quebrar se eu corresse muito. Não fiquei ofendida mas concordei com ela. Eu e meu irmão éramos os mais magrinhos da escola. As outras crianças sempre nos lembravam isso. Tinha mil apelidos, cada um mais feio que o outro.
Quando dei o primeiro pedaço de bolo pra o Rogério na minha festa de onze anos ele recusou. Fiquei lá com cara de tacho na frente de todos. Ele ainda justificou: "ela é feia, só presta o cabelo"! Apesar da vergonha na frente dos colegas, passei a cuidar mais do meu cabelo, já que o Rogério tinha dito aquilo;-). Mas também passei a me achar muito mais feia. Para compensar a feiúra, eu tentava ser faladeira e amiga de todos, o que, de uma certa maneira conseguia 'encobrir' a feiúra e seguir em frente.E lá no fundo o complexo ficava guardado. Achava que nunca iria achar um namorado e muito menos casar. Viajava nos livros, nas histórias bonitas. Eu me olhava no espelho e só via magreza, olhos grandes demais,pele e dentes imperfeitos, etc. Esses pensamentos me acompanharam até a entrada no mundo dos adultos. Daí tive tanto mais pra fazer na vida que isso não ocupava mais destaque nos meus pensamentos e...passou, felizmente. Não sou linda mas também definitivamente não me sinto um patinho feio.
3)Nunca falo palavrão e tenho "incapacidade congênita" para isso. Pura verdade. Não consigo. Não consigo!! Nem no momento da maior raiva sai algum. Tem sempre um sinônimo feio mas que não pode ser considerado palavrão. Isso corre em família. Nunca ouvi palavrões na minha casa durante todo o tempo em que vivi com minha família. Não me perguntem o porquê. Ah, detalhe importante: nada contra quem fala e gosta! ;-)
4)Agora vai a bomba! Tenho uma uma mania completamtente doida! Eu 'digito' algumas palavras que falo! Mentalmente vou lá teclando as palavras. Digito rápido e certinho. Por favor, entendam, todos temos maluquices. Quando estou estressada, acontece mais, quando mais relaxada, a mania some :-0 !!
5)Não é segredo, mas muitos talvez não saibam, vou à igreja aos Sábados. Assim como os judeus, considero o Sábado um dia especial. No final do ano, melhor dizendo, no Ano Novo, até curto a virada do ano à meia noite, mas pra mim o ano novo já chegou desde o pôr-do-sol do último dia do ano. Todas as 6as feiras, celebro o Shabbat, ou Sabbath, ou Sábado, assim que o sol se põe, tal qual os judeus. Acredito na Bíblia, nos dez mandamentos e considero o 4o, que fala sobre o Sábado, super importante.
6)Eu tinha pavio compridíssimo até antes de me mudar para os EUA. Tinha até fama de nunca me aborrecer, ou ficar zangada, nunca perder 'a linha' por nada neste mundo. Depois que saí do Brasil e passei por umas situações inusitadas aqui neste País eu mudei radicalmente. Literalmente, não levo desaforo pra casa. Luto pelo o que acho direito e se tiver que brigar, vamos lá. Sempre com classe, claro. Não sei baixar o nível a ponto de fazer escândalos mas, ao menos aprendi a me defender. Meu marido confessou que ficou assustado com minha mudança. Ele me conheceu bem antes disso...Muita gente no Brasil não sabe desta mudança, acho que só meu marido mesmo.
Obrigada, Dani! Passo agora o desafio para Patricia!
Um comentário:
O que refleti sobre alguns dos itens acima:
Numero 3) Ai minha nossa, ela deve odiar quem fala palavrao!!! (ate ler o final do paragrafo. Obrigada por esclarecer que nao tem nada contra quem fala) Eu tenho que me controlar, afinal tenho um filho de 4 anos e se deixar minha boca correr solta, dai ja viu.
Numero 6) Parabens pelo pavio cumprido. Eu nunca tive. Eu aprendi aqui nos EUA a criar papa na lingua, mas o pavio curto... isso ainda estou trabalhando. Apesar de eu ser muito calma, perco a paciencia por dentro.
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