SINTOMAS E REAÇÕES
Mal-estar, dor de cabeça, vertigem, desconforto e fraqueza podem facilmente ser sintomas de parasitose leve ou moderada
Dores ao redor do umbigo, principalmente quando se aperta
Orelhas e nariz coçando, nariz escorrendo
Lábios úmidos à noite e secos durante o dia
Unhas roídas, em mau estado, ou com afundamento no meio da unha do polegar
Coloração amarelada no branco dos olhos junto ao nariz
Dores articulares nos adultos
Dores na altura do coração
Engasgos inexplicáveis indicando possível obstrução passageira nos tubos respiratórios
Reflexos lentos, letargia, mãos muito desajeitadas
Pupilas sempre dilatadas, principalmente em pessoas de cabelo claro
Rosto amarelado
Taquicardia
Secreção excessiva de saliva (ptialismo), inclusive dormindo
Dentes trincados ou rangendo à noite (bruxismo) são sintomas reconhecidos de vermes
Coceira anal: sintoma detestável produzido somente por oxiúros – a zelosa parasita-mãe, que é branquinha, fina como fio de linha e mede 1 centímetro de comprimento, deixa milhares de ovinhos ao redor do ânus do hospedeiro para ter certeza de que eles vão sair e tentar a vida
Deu no jornal: 74% das crianças atendidas por problemas psiquiátricos no Instituto Pinel têm parasitoses intestinais
A incidência é alta tanto entre as que apresentam os distúrbios de aprendizagem e comportamento mais comuns, como agitação e agressividade, quanto entre as crianças autistas e psicóticas
O desenvolvimento da criança que tem vermes é muito prejudicado em altura e musculatura, e o aproveitamento escolar é baixo
A criança geralmente tem olheiras e pele seca
Queixa-se de distúrbios visuais
Tem diarréias e prisão de ventre alternadas, e crises de dor que acabam passando sozinhas
Faz xixi na cama, fala dormindo, range ou trinca os dentes? Podem ser sintomas
A barriga é grande quando há muitas lombrigas adultas
Irritabilidade, muitas vezes acompanhada por histeria, manha, mau humor e agitação, também faz pensar em vermes e na perturbação que eles podem estar causando ao hospedeiro
Anemia periódica é o grande indício das verminoses: elas dificultam os processos de digestão e assimilação da comida, e o sangue sofre as conseqüências. Aspecto da pessoa anêmica: pálida, pele desidratada, com olheiras. Quando estica o braço e a mão, as unhas ficam brancas ou azuladas
Sintomas digestivos
Desejo intenso por vários tipos de comida, junto com uma sensação de fome que é difícil satisfazer; comer mais que o normal e ainda sentir fome
Falta súbita de apetite
Arrotos, gases intestinais, indigestão, sensação de ardência no estômago
Sensação de enjôo, algumas horas depois de comer, acompanhada ou não por uma dor tipo cólica logo abaixo do estômago
Várias evacuações pequenas em vez de uma grande, ou fezes esfaceladas
Diarréia alternando com prisão de ventre
Áscaris e giárdia afetam a atividade da lactase, a enzima que ajuda a digerir lactose, o açúcar do leite
Giárdia também gera má digestão de gorduras
Problemas de digestão e de absorção são característicos de infecção por estrongilóides
Vários vermes adultos vivem nos dutos biliares – Fasciola hepatica, Clonorchis sinensis, Strongiloides Stercoralis, Opistorchis viverrini e O. felineus
A fascíola migra pelo fígado durante várias semanas até chegar aos dutos e aí pode querer alimentar-se de seu revestimento, que vai engrossando cada vez mais em resposta à agressão; o resultado é que a passagem tende a fechar, impedindo a bile de chegar ao intestino para ajudar na digestão das gorduras
Ascaris, clonorchis e opistorchis também podem invadir e bloquear os dutos pancreáticos, causando pancreatite aguda
O euritrema é um verme que come o pâncreas
Outra que de vez em quando invade o pâncreas é a giárdia
Amebas necrosam os tecidos do fígado
Esquistossomas são especialistas em provocar hemorragias, tanto nas paredes intestinais quanto nas da bexiga
Sintomas psíquicos
Memória ruim
Pensamentos confusos
Inquietação, agitação contínua
Constrangimento, timidez excessiva
Insônia, agitação noturna
Depressão
Apatia
Angústia, sensação de opressão no peito
Sintomas pulmonares
Entamoeba hystolitica: derrame pleural e abscesso pulmonar
Toxoplasma gondii: pneumonia difusa
Leishmania donovani e Plasmodium: infiltrações pulmonares pequenas
Paragonimus westermani e P. kellacotti: tosse, hemoptise, bronquiectasias císticas
Schistossoma mansoni e japonicum: infiltração em placas e hipertensão pulmonar
Echinococcus granulosus: purulência, infiltração em placas, cistos hidáticos
Strongyloides stercoralis: infiltração em placas
Ancylostoma duodenale e Necator americanus: infiltração em placas
Ascaris lumbricoides, Toxocara canis, cati: infiltrações migratórias e broncoespasmo
Dirofilaria immitis: infiltração, lesões em forma de moeda
Trichinella spiralis: dores torácicas e sensibilidade intercostal.
1: VERMES? MELHOR NÃO TÊ-LOS!
Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Os vermes andavam meio sumidos,recentemente voltou-se a falar deles.
Fonte: http://www.paulobrasil.net/vermes.html
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