terça-feira, 28 de julho de 2009

Batendo um papinho..

Hoje está fazendo um calorão, do tipo em que vc sente vontade de ser criança, tirar o sapato, vestir um shortinho e ir se refrescar na fonte de água mais próxima...ainda que seja uma fonte no meio de uma pracinha de cidade do interior, como é meu caso aqui.
Por que será que a gente perde essa espontaneidade? Tudo bem, existem as convenções, "coisas de crianças, coisas de adultos". Mas no fundo não passam de convenções, ninguém diz que somos obrigados a ser assim e não precisamos ser mesmo. E sabendo disso, ainda assim não tenho coragem. Só vejo as crianças lá na praça se divertindo e se eu fizer tb vou ser a "diferente", podem pensar mil coisas a meu respeito e não quero isso. Engraçado!

Mudando de assunto, comprei dois livros, duas biografias. Uma da Amy Grant, cantora gospel mas tb de música popular americana, e a outra é da Hellen Keller, incrível mulher que ficou cega aos 2 anos de idade e logo depois tb perdeu a audição completamente. Limitações à parte, ela foi fundo na vida e fez muitas coisas, mudando o papel do deficiente na socidade. Todo mundo conhece a história dela mas achei interessante ler a biografia. Admiro muito gente assim, é sempre uma fonte de encorajamento pra todos nós.

Mudando outra vez de assunto, Thomas agora está encantado com os filmes brasileiros. Assistiu "Cidade de Deus" (com legenda, claro) e mal pode esperar para assistir "Cidade dos Homens" e outros filmes assim. Eu havia me recusado a assistir "Cidade de Deus" pq sabia que se tratava de violência pura. Só que a história é verdadeira e muito interessante. O filme é super bem feito, a impressão que tive foi estar vendo tudo realmente acontecendo. A mensagem tb é bem bacana, mostra que a gente pode escolher o caminho a seguir, não importa onde se vive, ou se tem pouca ou nenhuma oportunidade na vida; o personagem Buscapé é o exemplo vivo disto. No final toca até uma musiquinha "...no caminho do bem"...
Bom, tive que mudar de opinião quanto a filme e até assisti de novo, dois dias atrás.

Sempre que venho aqui não sei muito bem o que escrever. Aí vai brotando, à medida em começo a digitar. E agora, acho que acabou...heheheh

Boa terça feira pra todos nós!

5 comentários:

Roberto Lima disse...

Cara amiga!
Não posso dizer o mesmo. Aqui o tempo está fechado e certamente alguns pontos da cidade já deve estar chovendo muito.
Por sinal a medição matinal deste dia flou-me da sede de Deus e o luxo que a água está se tornando em algumas partes do mundo, principalmente Paris e Nova York.

De qualquer forma aproveite bem e beba muita água e se chover no final da tarde, tome um banho de chuva.

Tudo de bom!
ROBERTO

Lucia disse...

Vixe, eu assisti esse "Cidade de Deus" e quando acabei fiquei ate me sentindo ruim. Muito porcaria, parece que so sabem fazer filmes a respeito e jurei que nao ia perder mais meu tempo com porcarias assim.

O unico filme brasileiro do qual gostei demais foi sobre a vida daquela dupla sertaneja Zeze de Carmargo e Luciano. Esqueci o nome do filme, mas eh MUITO bom!

bjos

Silmara C. disse...

Ola, visitei seu blog atravez do blog da Carol.
To gostando do que estou lendo.
Eu adoro filmes que nao sao feitos aos parametros de Hollywood. Achei que Cidade de Deus foi um bom filme. Como voce disse, se voce der uma chance e colocar a violencia de lado (a qual segue paralelo a estoria), vale a pena.

Gostei muito de um documentario que nao foi divulgado no Brasil chamado Manda Bala que conta a estoria do Jader Barbosa e faz uma analogia com os sequestros de SP.
http://www.youtube.com/watch?v=rbff7PBDUP8


Outro filme que nao tem violencia e foi maravilhoso e "O ano em que meus pais sairam de ferias"
http://www.youtube.com/watch?v=phXWKkxsrgs&feature=related

Eu acho que vale a pena.
Abracos.

Luciana disse...

CJ tb gostou do Cidade de Deus. Se bem que ele gosta de tudo qto eh filme internacional... Nos temos o DVD, mas eu vi Cidade de Deus qdo saiu no cinema. Tb nao tava fim de ver pq nao curto filme muito violento, soh fui pq minha irma insistiu. No final achei o filme otimo. Concordo com o que vc falou sobre mostrar que nao importa onde se vive, com pouca ou nenhuma oportunidade na vida, a gente eh que escolhe o nosso caminho a seguir.

Deh, depois me diz se o livro da Amy eh bom, pq eu adoro as musicas dela, tenho quase todos os cds e pensei em comprar este livro que mencionou, mas to sempre enrolando...

Bjs!

Debora Rocha Muscutt. disse...

Roberto, já estou seguindo seu conselho, hehehe...
Lucia, eu entendo seu ponto de vista se olharmos apenas para a violência do filme, mas há muito mais que isso. Como comentei, a história do filme é verdadeira e fantástica, com um final inesperado, onde o mais forte é derrotado pelo mais fraco, fora que o narrador do filme termina muito bem embora tivesse tido tantas oportunidades qto os outros, ou seja, nenhuma. Mas é isso aí, opiniões diversas tb são sempre benvindas! Bjs
Lu, q bom que o CJ também gostou, nós tb temos o dvd pq realmente gostamos do filme, Thomas acha q é um dos melhores filmes que já viu. Ah, tô adorando o livro da Amy e depois falo mais sobre isso com vc por e-mail.Bjs
Silmara, que bacana suas dicas, já peguei os filmes q vc citou, tenho achado estas histórias excepcionais. E tb adorei sua visita ao meu blog, espero que volte sempre! Um beijo!

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