sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um bonito casamento



Hoje foi o dia do casamento do Principe William, um dos herdeiros do trono da Inglaterra. Eu assisti o filme sobre o pai da rainha Elizabeth (O Discurso do rei) semana passada - sim, só agora, e foi interessante ver todo aquele aparato da realeza após ter assistido o filme.


Em minha opinião foi um casamento bonito e correto, como todos esperavam. O visual geral da noiva estava bem elegante e muito agradável de se ver, em nada parecido com o da princesa Diana que pra mim, mais parecia um merengue, um tanto exagerado. Diana tb foi uma linda noiva, no auge da sua juventude na época - apesar do vestido, heheh. E falando nisso, como as coisas mudaram! O noivo ser mais velho está sempre ok, mas Kate é um ano mais velha que William e já tem 29 anos, ou seja, nem pode esperar muito para ter logo um herdeiro, de preferência um menino, mais fácil para entrar na linha imediata de sucessão. Afinal, estamos em 2011, as coisas mudaram. Interessante também como William lembra a mãe dele...o mesmo olhar meio cabisbaixo, a mordidinha nos lábios...fora o rosto, claro. Ela estaria orgulhosa do filho, que parece ser um ótimo rapaz. O irmão dele, Harry, também é interessante, faz a linha um pouco mais irreverente. Durante o início da cerimônia ele olha para trás para espiar a noiva entrando na igreja, o que não deveria acontecer...tenta falar com o irmão que nem dá atenção! : )
Não, eu não acordei cedo pra assistir o casamento. Acordei no horário normal e só peguei o final da cerimônia, mas assisti partes importantes e/ou interessantes depois pela tv.


Eu até gosto de ver a monarquia, tem lá sua beleza, pompa e regras e outros detalhes super irreais pra nós, como eles mesmos chamam, pessoas comuns. Eles também são pessoas comuns, com qualquer ser humano, só não acreditam nisso, hehehe.


Na verdade eu estudei bastante sobre a monarquia brasileira quando estava preparando minha monografia de final de curso. Minha orientadora me deu dicas incríveis sobre locais e fontes de pesquisas, e eu me apaixonei por Dom Pedro II - um homem incrível para sua época, culto, educado, simples também, apesar de ser um rei, tão diferente do seu pai. D Pedro era o tipo do rei que parava para cumprimentar um escravo chamado príncipe Obá (faziam piada com o pobre homem) pelas ruas do Rio de Janeiro só pq o escravo dizia que era um príncipe na África. Se era ou não, D Pedro o respeitava como tal. Cumprimentava as pessoas como iguais, não inferiores. Se não fosse por D Pedro II não teríamos montes de registros importantes de uma época, que estão hoje em depósitos de informação: museus e bibliotecas. Aliás, vi pela Internet que "o que restou" da familia real brasileira não compareceu ao casamento na Inglaterra, apesar de terem sido convidados. Pra mim D Pedro II foi um modelo de monarca.

Eu sempre gostei de contos de fadas, são contos felizes. Muito cedo eu aprendi que eles não existem ao pé da letra e, mesmo o casamento de hoje está longe de seguir a linha, mas foi um acontecimento bonito e vai ficar na história.

domingo, 24 de abril de 2011

Feliz Páscoa - Happy Easter!


O verdadeiro sentido da Páscoa não é o coelhinho, mas que é um bichinho fofo à beça, lá isso é! Feliz Páscoa pra todos nós!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Barrados nos EUA


Ontem eu li o post de uma amiga no Facebook contando que seu irmão havia sido impedido de entrar nos Estados Unidos e ainda por cima que haviam revogado o visto dele, tudo isso sem nenhuma explicação ou justificativa. Detalhe, o rapaz tem dois irmãos que são cidadãos americanos e moram aqui há 2 décadas, e este mesmo rapaz tem vindo sempre visitar os irmãos e sobrinhos de maneira legal e saindo na data correta. Aparentemente não houve nenhum motivo para o que fizeram com ele. Tão cedo ele não poderá visitar os irmãos e sobrinhos! Como isso acontece? Só aumenta meu medo de trazer meus familiares pra cá. Faz 5 anos que moro nos EUA e ninguém da minha familia jamais veio me visitar. Minha mãe é quem mais deseja vir, mas quem tem mais medo também. Simplesmente não há garantias de como irão tratá-la, ou se ela conseguirá entrar. Há pessoas que jamais enfrentam problemas, são bem tratados, mas há também os outros casos e daí...arriscar passar pelo pesadelo?

Eu compreendo que o País lida constantemente com problemas de imigrantes ilegais,terrorismo, etc e tal. Quando os oficiais da imigração impedem uma pessoa de entrar no País e invalidam os seus vistos, ao menos deveriam dar algum tipo de explicação. Eu sou o tipo de pessoa totalmente a favor de coisas legais e corretas, mas há casos e casos!

Eu nunca escrevi sobre isto antes, mas eu mesma tive a pior das experiências quando visitei este País ainda com visto de imigrante em 2004. Era quase véspera de Natal e eu e uma amiga tínhamos vindo passar o natal na Disney com Thomas - então noivo - e os filhos dele. Nós viemos pela American Airlines, tivemos uma viagem turbulenta com muitas tempestades, raios e trovões, sem poder levantar por mais de 4 horas, turbulências aos montes, este tipo de coisa. Chegamos exaustas em Miami, nossa primeira parada, mortas de sono e cansadas. Havíamos saído do Rio, parado em SP, Miami ainda não era última etapa, tinhamos que ir pra Atlanta, GA. Enfrentamos uma fila enorme e quando chegou nossa vez, o oficial pegou o passaporte de minha amiga e comentou com o rapaz trabalhando ao lado dele algo tipo "vc já viu uma foto tão feia como esta aqui?" Eu fiquei indignada, perguntei a ele porque havia dito aquilo. Pronto! Foi o suficiente para ele pedir o meu passaporte também, eu mostrei e ele disse que o visto estampado estava amarelado demais e parecia falso. Eu gelei da cabeça aos pés. Até então estava somente cansada, mas confiante que tudo estaria bem, só que o oficial - hispano, por sinal - pediu à outra oficial, uma mulher enorme, robusta e alta (cubana) que nos levasse para uma outra sala. A mulher já veio com uma atitude horrível, nos puxando pelo braço e fazendo mil perguntas em espanhol, falando super alto, quase gritando. Ela perguntou de onde nós éramos, respondemos e então ela perguntou quase gritando o que estávamos fazendo nos EUA. Eu expliquei que era turismo e ela disse que nós não éramos bem vindas, que nós éramos pobres (como ela podia falar assim?) e que iríamos voltar naquele dia mesmo ao Brasil. E não parava de gritar e falar coisas horríveis, sempre nos puxando pelo braço. Fomos levadas a uma sala onde havia um grupo de pessoas sentadas esperando alguma coisa, eu não entendia nada, e a tal mulher tb não explicava. Ficamos sentadas naquela sala, exaustas, sem saber de nossas malas, o porquê de estarmos ali e sem poder me comunicar com Thomas, que estaria esperando por nós em Atlanta. Foram horas horríveis, que custavam a passar. De vez em quando a oficial cubana voltava onde estávamos e falava várias coisas horríveis, eu nem acreditava o que estava passando. Não sabia que aquilo era possível. A tal mulher não parava de dizer que brasileiros jamais deveriam sair do Brasil (e ela, visivelmente estrangeira tb?) e que éramos pobres, abusados, etc. Depois de várias horas, sem comer, beber água ou receber qualquer explicação, chamaram nossos nomes. Fomos até um outro oficial, desta vez americano, que pediu para ver nossos passaportes. Eu mostrei o meu primeiro e minha amiga chorava sem parar....eu estava me mantendo forte para tentar esclarecer a situação. Expliquei o que havia acontecido. O oficial ouviu, checou o passaporte folha por folha, olhou pra mim várias vezes, e por fim disse que não havia motivo algum para estarmos ali. Que não havia nada errado com nossos vistos ou conosco, e que provavelmente haviam nos enviado pra lá por engano. Só sei que respirei profundamente quando ouvi aquilo. Daí ele disse que nos daria 6 meses de estada no País e nos dispensou. Eu nem acreditei, só ali eu consegui chorar depois de passar por tanta coisa, fora a fome, sede, cansaço, sono e medo, claro. Quando fomos liberadas, a tal cubana voltou e disse que havíamos tido muito sorte aquele dia. Eu nem olhei pra ela, segui em frente! Pegamos nossa conexão pra Atlanta em cima da hora, e só então pudemos descansar um pouquinho no voo para Atlanta.

Foi uma experiência horrível, que eu não desejaria para ninguém. Ainda lembro de todos os detalhes e também do rosto do primeiro oficial que nos tratou mal na fila e q nos mandou para a outra oficial, que não parava de gritar e falar mal dos brasileiros. Lembro dos dois perfeitamente. Às vezes penso que gostaria de saber onde eles estão agora, gostaria que eles soubessem que me tornei cidadã americana e que eles jamais poderiam tornar a fazer o que fizeram comigo e com minha amiga, que é portadora de greencard atualmente. Tudo muito absurdo, embora tenha ficado no passado, ainda me traz pesadelos quando lembro. Por isso fiquei tão revoltada com o que minha amiga escreveu a respeito do irmão dela, que apenas queria visitar a irmã e o sobrinho e que jamais havia feito nada errado em inúmeras viagens anteriores aos EUA.

Nem posso pensar em contar isto para minha mãe, que já tem medo de viajar sozinha pra cá, imagine se souber que continuam tratando as pessoas desta maneira! Revoltante.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Para refletir...


O nosso corre-corre não nos deixa parar para perceber se o que já temos já não é o suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos tanto em TER.
Ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo
Os anos passam, e quando nos damos conta, esquecemos do mais importante :
Viver e ser feliz .
Às vezes, para ser feliz, não precisamos de tanto TER.
Podemos nos dar conta que o mais importante na vida é SER.
Esse ser, tão esquecido, muitas vezes não é difícil de se realizar.
As pessoas precisam parar de correr atrás do TER e começar a correr atrás do SER:
Ser amado,
Ser gente...
Tenho certeza de que, quando SOMOS, somos muito mais felizes do que quando TEMOS.
O SER leva uma vida toda para se conseguir, e o TER, muitas vezes conseguimos logo.
Só que o SER não acaba e nem se perde, mas o TER pode terminar inesperadamente.
O SER, uma vez conseguido, é eterno e o TER é passageiro e, mesmo que dure muito tempo, pode não trazer a FELICIDADE.
(Autor desconhecido)

Tente SER e não TER e você sentirá uma felicidade sem preço!

Feeds

Visitantes online - Welcome!

lineflower_gif