sexta-feira, 31 de maio de 2013

O mundo interessante dos animais!

Esta história começou na 3a feira, dia 28 de Maio de 2013. Fui trabalhar pela manhã, após o feriado Memorial Day. Por volta das 10 am, olhei pela porta (quem já viu as outras fotos que publiquei antes sabe que o local onde trabalho é quase em uma floresta) e vi um veado (deer em Inglês - uma palavra tão bonita) com um filhotinho super pequeno. A mãe estava empurrando (literalmente) o pequeno para um cantinho bem em frente onde trabalho.
Corri pra pegar meu celular, consegui tirar a foto do momento, mas na verdade, não entendi nada, porque o bichinho foi se deitar no tal cantinho e a mãe sumiu. Saí e fui verificar de perto, mas a mãe ainda estava na área, só me observando. Depois de alguns minutos ela foi embora e pude verificar como o filhotinho era pequeno, acho que quase um recém nascido. As perninhas eram bem compridas, mas o corpinho muito pequeno.  Não entendi nada! Porque a mãe tinha deixado o pequeno ali?  Ele estava dormindo bem tranquilo.

Imaginei que até o final do dia a mãe voltasse, ou até antes, mas isso não aconteceu. Fui pra casa super preocupada, e contei ao  Thomas, que me disse que isso é normal entre estes animais. Quando eles são pequenos, não podem andar muito bem, nem correr, e acabam se tornando fáceis alvos para os predadores. Por isso as mães escolhem um lugar considerado seguro, e provavelmente 'falam' para eles não sairem do lugar até elas voltarem. E isto é que é o mais curioso de tudo, eles obedecem cegamente. Imagino que qualquer outro bichinho - gato, cachorros, etc,  ou  bebês humanos iriam sair do lugar. Estes não saem. Procuramos informação online e aprendemos que eles têm este instinto de só sair do local quando a mãe aparece. Se eles ficarem impacientes é porque tem algo errado, talvez a mãe não tenha voltado e eles estejam com fome ou machucados. Uma coisa interessante foi saber que eles quando são pequenos não exalam cheiro algum, e não atraem predadores por isso.  O Bambinho (como eu comecei a chamar) só levantava para esticar as perninhas muito de vez em quando...ficou no mesmo lugar o tempo todo, sem dar um passo fora do local. No dia seguinte fui correndo verificar se ele ainda estava lá, e ele estava bem, dormia tranquilo, muito bonitinho no mesmo cantinho. Levantava de vez em quando, eu ia lá, tirava fotos, filmava, ele fingia que era uma estátua, mas nem pensava em correr.

Acreditei que estava tudo bem, pq ele nao parecia ter fome, nao estava inquieto. No fundo eu estava pedindo a Deus que me acalmasse trazendo a mãe para que tivesse certeza se a mãe dele estava bem, se tinha voltado para alimentá-lo... o bichinho era tão pequeno! Mesmo já sabendo que este procedimento é normal no 'mundo' deles, fiquei muito preocupada. Mas um dia se passando, nada da mãe aparecer,  e eu já quase indo embora...quando de repente vejo o Bambinho levantando e correndo, minutos antes da minha hora de sair do trabalho. 

Saí corendo atrás dele, pensando que ele estava em perigo ou algo assim, e simplesmente eu vejo a mãe perto! Parei e fiquei olhando. Na mesma hora o Bambinho correu onde ela estava e começou a mamar.

Acho que ficaram assim por quase 10 minutos. Fiquei tão feliz e emocionada, a mãe finalmente tinha voltado para buscá-lo. Deve ter vindo alimentá-lo durante a noite também. Os dois sairam juntos bem devagar, o pequeno seguindo a mãe com as perninhas frágeis. Enfim,  eu não encontrei mais o Bambinho no lugar. Como ele é muito pequeno ainda, a mãe deve ter encontrado outro lugar para ele passar o dia, não sei. Só sei que a cada dia mais eu amo estes bichinhos e aprendo coisas novas e interessantes. Ainda  não consigo entender muito bem como os filhotes conseguem confiar 100% nas mães, não saindo do lugar por nada! Nem mesmo quando cheguei bem pertinho.
 
Eles ficam lá e esperam, não importa o tempo, eles sabem que a mãe vai voltar. Este tipo de confiança e certeza é algo  incrível, faz a gente pensar em muitos aspectos de nossa própria vida. Bem, eu só sei que tive o privilégio de viver esta situação incrível and queria compartilhar com meus amigos.

 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Seja você mesmo, sempre!


Acho que é até bem fácil a gente esconder um pouco nosso verdadeiro 'eu' dependendo de com quem estamos, ou da situação. Talvez a tendência da maioria das pessoas, seja a de agir de acordo com o fluxo do rio...ou para agradar, ou para ser agradado. Ninguém gosta de rejeição, isso é fato, mas este um caminho errado, em minha opinião.

Por mais que a gente tente usar uma máscara, um dia a verdadeira face vai aparecer. É simples assim! . Dependendo do tipo de relacionamento então, a coisa pode ficar bem mais séria, como em um casamento, por exemplo. Conheço tantas histórias!

Eu acredito que só cultivamos verdadeiras e sólidos relacionamentos quando conseguimos nos expor e assim mesmo sermos aceitos/aceitarmos o outro. Todo mundo pensa diferente, tem gostos diferentes, etc, mas isso é que é interessante. Não consigo imaginar este mundo se fóssemos todos iguais. Infelizmente nem todo mundo entende isso, e aí vêm as surpresas...ninguém precisa discutir o tempo todo só porque é diferente, acha diferente, sente diferente, apenas precisa respeitar o que é diferente!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sobre o FB


O mês de Maio tem sido muito corrido, talvez o mais ocupado até agora, no ano. Estou com dois trabalhos, um permanente (nada é permanente, né?!) e um temporário, desde meados de Abril, mas quando Maio chegar ao fim, terei mais tempo outra vez.

Mas hoje queria comentar um pouco sobre o Facebook. Há dias em que me aborreço por lá, e não preciso disso, aliás, ninguém precisa! Não quero deixar coisas pequenas assim influenciarem minha vida, mas às vezes é difícil, sou humana. Vocês também se sentem assim de vez em quando?

Além de alguns "amigos" nunca, mas nunca mesmo lembrarem que vc existe em nenhuma ocasião - e no caso eu continuar mantendo a maioria pq acho que sempre há um motivo pra o desinteresse deles...descubro que outros, que eu considerava, me tiraram da lista deles. Sinto falta deles, vou checar e não estão mais lá. São pessoas que conheci desde os tempos do Orkut, nunca pessoalmente, mas acompanhei casamentos, nascimentos, etc e tal...dói um pouco. Nao sei o que fiz, pq sempre procuro lembrar dos aniversários e gostar de fotos e posts de amigos, mas o jeito é aceitar. E ainda sobre o tema "aborrecimentos/Facebook", também fiquei meio chateada ontem à noite com uma pessoa comentando sobre a a foto da filha de uma amiga em comum, sobre o assunto maternidade. Segundo esta pessoa, quem não é mãe não sabe o que está perdendo, pq é o que faz a vida ter sentido. Pois é, eu sei, ou melhor, acho que deve ser sim, mas puxa, um pouquinho de sensibilidade seria bem legal, né...afinal, muitas mulheres estão 'perdendo este sentido da vida' não porque querem, mas pq nao podem! Não aguentei e deixei lá minha opinião. Falei calmamente, basicamente o que acabei de dizer aqui, mas a pessoa não respondeu, nem comentou nada. Ou ficou chateada ou sem graça. Bem, eu 'entro' no FB ao menos uma vez por dia pra saber como a familia, os amigos estão, comentar, gostar, etc e talvez ficar chateada com uma coisa ou outra, mas talvez o melhor mesmo seja não levar tudo muito a sério, afinal, é um mundo virtual.  Não quero deletar minha conta pq é também um meio de contato com familia e amigos bacanas. Acho que o jeito é acionar o botão pra esfriar a cabeça e não me deixar influenciar. Nossa vida diária já tem lá tanta coisa mais importante, não é? Acho que é isso mesmo. Só um desabafo sobre o caso.

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