terça-feira, 29 de maio de 2012

Memorial Day picnic

Dia de sol e muito calor, lá fomos nós fazer picinic no lago Crabtree...convidamos os Suzuki  - familia brasileira, que está mudando para o TN agora em Junho...um pena, vamos sentir saudades!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Uma surpresa que me deixou muito feliz..

Hoje eu recebi uma notícia maravilhosa, que iluminou o meu dia completamente! Vou contar a história antes.

Em meados de 2003 eu reconectei com uma amiga de adolescencia, foi totalmente inesperado. Nos encontramos nas Lojas Americanas, no Rio de Janeiro. Eu estava 'amargando' o fim de um relacionamento e ela também.  Conversamos, fomos lanchar no Shopping e descobrimos que estávamos vivendo momentos muito parecidos em nossas vidas. O resultado não poderia ser diferente, nos tornamos like 'peas and carrots', como disse o Forrest Gump, acho que no Brasil seria mais como "pão com manteiga', mas nos tornamos inseparáveis. Foi uma época maravilhosa, sinto muitas saudades. Tenho muitas fotos de nossos passeios pelo Rio, incluindo os outros amigos que formavam um grupinho super agradável. Estávamos sempre juntos, nossa amizade era diversão garantida.

Eu e minha amiga tínhamos muitos planos...conversávamos constantemente sobre isso. Um deles eu já havia realizado, que era conseguir um emprego público federal. Minha amiga ainda estava batalhando por isso mas em breve conseguiu realizar este sonho também. No mais, queríamos conhecer alguém especial e formar uma família. Eu conheci Thomas naquele mesmo ano, a coisa foi ficando séria e acabei aceitando me casar e morar fora do Brasil. Minha amiga ajudou em tudo. Nós duas tinhamos muitas coisas em comum. No meu caso, meu pai era idoso, muito mais que minha mãe. No caso dela, a mãe dela era bem mais idosa que o pai. Eu me casei no final do ano 2005, ela se casou em 2007. Eu perdi meu pai em 2007, ela perdeu a mãe em 2008. Eu descobri que possivelmente não poderia ter filhos, minha amiga também.

O tempo passou e por alguma razão nós perdemos a conexão em 2007, nunca mais nos falamos, nem por email. Na verdade eu não tive mais o endereço de email de minha amiga, porque ela havia cancelado o antigo. Sendo bem sincera, eu nunca entendi muito bem o que houve, só sabia que minha amiga estava fazendo muita falta em minha vida. Olhava as fotos e ficava muito triste. Perdemos contato. Fui ao Rio mas não a vi..

Em Janeiro passado eu lembrei do aniversário desta amiga. Havia lembrado antes também, mas não sabia onde estava o endereço dela. Acabei encontrando na última mudança. Enviei um cartão sem muitas esperanças. Já fazia quase 3 anos que não tínhamos nenhum contato.

Hoje eu fiquei sabendo através de minha mãe que minha amiga havia ligado pra ela, queria que eu soubesse que ela recebeu o cartão e gostou muito de saber que eu ainda lembrava dela. Ela não tem mais usado Internet e nem entrado em contato com amigos faz tempos, vive totalmente para a familia. Ela acabou de adotar dois meninos, sim, ela é mamãe! Um se chama Emanoel e o outro João, eles têm 1 e 3 anos. Ela trabalha no fórum do Rio, cuida do marido, dos dois filhos e de um cachorrinho adotado.  O tempo ficou curto!

Eu fiquei muito feliz por saber que ela se lembra de mim, confesso que achava que ela não se importava mais comigo. Fiquei feliz, feliz e feliz em saber que ela agora é mamãe, um dos nossos sonhos compartilhados, esta foi a melhor notícia que eu poderia ter recebido. Sei que nada é como antes, e talvez fique por isso mesmo, mas meu dia ficou totalmente iluminado hoje.

Às vezes as pequenas coisas da vida fazem uma diferença imensa na vida da gente...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Uma entrevista interessante sobre o assunto 'sucesso'





Nesta entrevista, o escritor Roberto Shinyashiki diz como lidar com a obcecada busca - luta - pelo sucesso e alerta sobre os perigos desse caminho. Ele diz o que é na prática ser uma pessoa heróica.


Você é muito mais sensacional quando se permite ser simplesmente você. Esta frase é o mote de seu novo livro 'Heróis de Verdade' (Editora Gente), que combate a supervalorização da aparência. Por esta via ele argumenta que o caminho para o sucesso pode ser mais natural e simples do que se imagina, mas desde que se liberte da hipnose do condicionamento social, onde se busca copiar modelos bem-sucedidos Em suas recentes entrevistas, tem dito que falta ao Brasil competência e não auto-estima.

Há 20 anos no mercado editorial, Shinyashiki publicou 11 títulos e já vendeu 6,5 milhões de livros.

Vya Estelar - Por que muitas pessoas têm obsessão ou mesmo compulsão pelo sucesso?

Roberto Shinyashiki - A sociedade vive hoje quatro loucuras. A primeira é a do sucesso - e não é qualquer sucesso, mas o que a sociedade determina. A segunda é ser feliz todos os dias e de preferência nas 24 horas do dia. E não é qualquer felicidade, é a felicidade da alegria, de estar sorrindo todo o tempo. A terceira é a do consumo, de adquirir tudo o que se tem vontade. A quarta é ter um único jeito de fazer as coisas. Nessa perspectiva, não há jeito para criar. Se morou junto, tem de casar. Se casou, tem de ter filhos. Não há espaço para ser diverso, para ser você. E isso bate com as fraquezas das pessoas. Minha dica: procure sempre se aprimorar em suas ações, mas não gaste a sua energia querendo mostrar que é maravilhoso e sensacional o tempo todo. Certamente você é muito mais sensacional, quando se permite ser simplesmente você. Sem querer impressionar ninguém, muito menos querendo mostrar o que não é...

Vya Estelar - Como não cair nessas quatro loucuras?

Roberto Shinyashiki - O primeiro desafio é não deixar a sociedade definir quais são nossas metas. É preciso olhar para dentro de si e definir o que realmente é importante. Há muitas mulheres, por exemplo, que trabalham intensamente, correm para pegar o filho na escola e levar para casa... Eu pergunto: o que essa mulher quer? E você responde: participar da vida do filho. Para isso, pegar o filho todo dia na escola não é importante. É preciso entender que há pessoas em que se pode confiar, com as quais se pode compartilhar vontades e necessidades. Nesse caso, volta-se a pertencer à raça humana e resolve-se o segundo desafio, que é justamente se aproximar da realidade. O terceiro é ter retorno sobre as ações e evoluir.

Vya Estelar - Como lidar com o ideal de perfeição?

Roberto Shinyashiki - Todo mundo erra, mas faz pose de bacana. As pessoas machucam quem amam, mas sempre têm uma justificativa na ponta da língua. É muita arrogância. Falta humildade. Se a gente observar, as relações não andam, as famílias estão fragmentadas, as carreiras das pessoas se sustentam abaixo de muita pressão. Nas empresas, todo mundo sabe o que precisa ser feito e acha que sua proposta tem de prevalecer. E só há uma forma disso se estabelecer, que é destruindo as relações, os núcleos e a confiança das pessoas. No fim das contas, quais são as pessoas que acabam dando certo? Aquelas mais simples, que constroem suas vidas com significado, baseadas nos sentimentos do coração, sem a preocupação de competir e ganhar do outro sempre. Vivem sua essência. Não são os heróis que vemos na televisão ou nas revistas, que estão sempre certos e são infalíveis. São pessoas como eu e você.

Vya Estelar - Como se tornar um herói na sua essência?

Roberto Shinyashiki - Definir o que é importante para a vida, voltar para a raça humana, não se isolar. O herói de verdade faz sempre o seu melhor. Não porque alguém vai lhe aplaudir, mas para que cumpra sua missão. Ele procura realizar todo o seu potencial, porque sabe que é uma pessoa especial e que merece ser feliz e se realizar. Ele se preocupa mais com sua consciência do que com sua imagem. A consciência é o que você é, enquanto sua imagem é o que os outros pensam de você. Portanto, se você seguir sua consciência, as pessoas vão perceber que você é um herói de verdade.

Vya Estelar - O que as pessoas podem fazer para que passem a existir dentro de suas vidas, num dia que só tem 24 horas?

Roberto Shinyashiki - Vivemos hoje a sensação de lutar, lutar, e ainda assim não dar conta de tudo o que precisa ser feito. As pessoas trabalham como loucas, mas nunca conseguem o retorno desejado. Amam seus filhos, mas se sentem culpadas por não estar com eles tanto quanto gostariam. Amam o companheiro, mas não têm energia para desfrutar desse amor após uma longa jornada de trabalho. Desejam permanecer atualizadas, mas não conseguem ler os livros e as revistas que compram. O sentimento que fica é de um eterno devedor. E o resultado disso? Quanto mais as pessoas sentem esse vazio, mais o preenchem com imagens. Querem ser super-heróis. Prevalece o "eu sou o máximo", "eu sou sensacional", "eu sei de tudo", como se nunca cometessem erros. Ninguém consegue ser o máximo e acertar o tempo inteiro. É preciso fazer o que é importante para si.

Vya Estelar - Como não sermos vulneráveis às pressões do dia-a-dia?

Roberto Shinyashiki - É preciso entender que é possível ser feliz com o que se tem e se é. Eu digo, com todo carinho do meu coração: da mesma maneira que é importante tirar das suas costas o peso de ser algo que você não é, também é importante tirar esse peso dos ombros de quem está a seu lado. Aliás, nem precisamos ser o que não somos, nem precisamos ser perfeitos no que queremos ser. Ser muito bom já é suficiente. Temos de ser bons naquilo para o qual temos talento, o que não significa nos exigir sermos maravilhosos o tempo todo.

Vya Estelar - O senhor incentiva as pessoas a resgatar a sua essência e agir de acordo com a sua alma. Na prática o que seria isso?

Roberto Shinyashiki - É construir uma vida com significado, baseada nos sentimentos do coração, sem a preocupação de competir e ganhar sempre. Precisamos entender que é possível realizar nossos sonhos, estimular as outras pessoas a também realizarem os seus e construir um mundo de paz.

Tudo é aparência. Pois como diria Saint Exupéry, "o essencial é invisível aos olhos". A sociedade moderna tem procurado satisfazer os sentidos sem se preocupar em satisfazer a alma e isso é preocupante. Pois o aumento da depressão mostra que esse estilo de vida não está satisfazendo muitas pessoas.



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